As redes sociais vieram para ficar. E a função que elas exercem são tão variadas que manter contato com amigos é apenas mais uma delas. Comprar nestes ambientes é um dos atrativos que tem feito a diferença para muitos varejistas. Pesquisas já mostraram que o usuário não tem interesse em migrar de site ou aplicativo para ter que fazer as compras. Preferem concentrar todas as atividades no mesmo espaço e isso tem sido percebido cada vez mais na hora de adquirir algum novo item.
Este tipo de comércio tem ganhado o nome de “social commerce”, termo que une o “social media” com “e-commerce”. Neste tipo de interação, as marcas aproveitam a própria plataforma das redes sociais para vender seus produtos em ambientes pensados para esta finalidade. Ou seja, o varejista pode oferecer nas abas de shopping destas ferramentas todos os produtos que desejam comercializar. E mais, por se tratar de uma rede social, é possível, neste mesmo espaço, trocar informações com atendentes da empresa, fazer perguntas nas caixas de comentários e conhecer diversas formas de pagamento disponíveis.
Pesquisa publicada no relatório “The Future Shopper” (O Comprador do Futuro) e criada pela Wunderman Thompson, agência de marketing americana, revelou que em 2022, 65% dos consumidores no mundo todo já compraram por meio das redes sociais. Se olharmos para 2021, este índice está em 44%, ou seja, um crescimento expressivo que mostra que o varejo precisa, cada vez mais, se adaptar para atender o consumidor nos canais em que ele se encontra.